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    Jornal Nacional | STF estabelece parâmetros para política de controle de armas no país

    3 de julho de 2023 às 02:23

    Ações do PSB e do PT questionavam decretos do governo Jair Bolsonaro, de 2019, que facilitaram o acesso a armas e munições. Esses decretos já tinham sido revogados no início do governo Lula. Mas, mesmo assim, a Corte manteve a análise das ações.

    Reportagem feita pelo Jornal Nacional, (clique para acessar o texto original)

    O STF – Supremo Tribunal Federal estabeleceu parâmetros para a política de controle de armas no país e determinou que a comprovação da efetiva necessidade tem que ser feita caso a caso.

    Ações do PSB e do PT questionavam decretos de 2019 do governo Jair Bolsonaro que facilitaram o acesso a armas e munições. O julgamento, no plenário virtual, terminou na sexta-feira (30) – antes de os ministros entrarem em recesso.

    Esses decretos já tinham sido revogados no início do governo Lula. Mas, mesmo assim, a Corte manteve a análise das ações.

    Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003, determina que para ter uma arma de fogo o cidadão precisa demonstrar efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física. Mas um decreto de Bolsonaro estabeleceu que a efetiva necessidade já estaria automaticamente comprovada em situações como: morar em uma cidade com mais de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes ou ser responsável por um estabelecimento comercial – o que facilitou a autorização para a compra de armas.

    Agora, o Supremo decidiu que uma pessoa só pode ter uma arma se demonstrar concretamente, por razões profissionais ou pessoais, que realmente precisa, e que o Poder Executivo não pode definir de antemão o que é uma situação de efetiva necessidade. Isso tem que ser avaliado caso a caso pela Polícia Federal.

    O tribunal também considerou inconstitucionais as normas que tinham ampliado a quantidade de munição que cada pessoa poderia comprar e determinou que o Comando do Exército só pode autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito no interesse da segurança pública ou da defesa nacional, não em razão do interesse pessoal.

    Instituto Sou da Paz disse que, apesar de não mudarem a atual legislação, essas decisões são fundamentais.

    “Traçam uma baliza importante para as regras de controle de armas. Ela traça um caminho para que o Executivo possa agora regular dentro das suas atribuições de forma responsável uma política que tenha menos armas em circulação, que garanta maior segurança população e não o contrário”, diz Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

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