Nas últimas semanas o Sou da Paz participou da oficina “Pensando a Segurança Pública”, promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do Ministério da Justiça em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Brasília – DF.
Na ocasião, o Instituto apresentou duas pesquisas inéditas sobre o uso da força pelas polícias militares de São Paulo e Pernambuco e a investigação de homicídios no Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Sul.
O projeto “Pensando a Segurança Pública” busca estabelecer parcerias para a realização de estudos aplicados no campo da segurança e da justiça criminal no Brasil. Durante as oficinas, os especialistas na área contaram com diversas apresentações de pesquisas e debates sobre o policiamento comunitário, padrões dos homicídios em diversas localidades e a tramitação de processos criminais sobre homicídios, entre outros temas.
Stephanie Morin, coordenadora de Gestão do Conhecimento do Sou da Paz, explorou o fluxo e limitações de investigações de homicídio em três cidades com altas taxas desse crime: Serra (ES), Lauro de Freitas (BA) e Alvorada (RS). “Para conter os homicídios é preciso conhecer com maior profundidade a dinâmica desse crime. A realização de diagnósticos sobre os perfis e motivações dos envolvidos, além do processo investigativo das polícias, nos permite recomendar políticas públicas necessárias para fortalecer a segurança pública do país”, comenta.
Os lançamentos das duas pesquisas do Sou da Paz estão previstos para este ano.