Na manhã desta terça-feira, 29/11, o Instituto Sou da Paz assinou um acordo de cooperação técnica com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo para acessar o banco de dados sobre os presos provisório da capital paulista. Os dados darão subsídios para uma nova pesquisa do Sou da Paz sobre o Mapa do Encarceramento.
O estudo terá como objetivo gerar transparência e provocar reflexão sobre o gasto público em aprisionamento de indivíduos versus o investimento em políticas sociais dentro das microrregiões que mais originam presos em uma cidade.
“O Mapa do Encarceramento vai servir como ferramenta aberta para a promoção do debate sobre a eficácia da destinação do recurso público no que diz respeito à prevenção da criminalidade por todo o país”, alerta Ivan Marques, diretor executivo do Instituto Sou da Paz.
Na ocasião estiveram presentes; Ivan Marques, diretor executivo e Stephanie Morin, coordenadora da área de Gestão do Conhecimento do Instituto Sou da Paz; Davi Eduardo Depiné Filho, defensor público-geral do estado; Maria Coraci Diniz, defensora pública e coordenadora da Divisão de Apoio ao Atendimento aos Presos Provisórios e Juliana Oliveira Carlos, assessora da Primeira SubDefensoria Pública-Geral.
Durante o encontro foi mencionado o estudo Danos Permanentes – Presos Provisórios, realizado em 2015 pelo Sou da Paz. O Instituto em parceria com o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (CESEC) analisou mais de sete mil casos de presos em flagrante em 2013, na cidade do Rio de Janeiro.
A nova pesquisa tem previsão de ser publicada em 2017.