Cientista social opina sobre o acesso facilitado ao armamento bélico no Brasil
Entrevista da coordenadora de projetos do Instituto Sou da Paz, Cristina Neme, feita pelo Oito em ponto (clique para ouvir o programa)
O Instituto Sou da Paz lançou neste ano a segunda edição do relatório “Violência Armada e Racismo”. O documento analisa os dados produzidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade, entre 2012 e 2020, com o objetivo de monitorar a presença de armas de fogo no país. Quem fala sobre os resultados do levantamento no 8 em Ponto desta quarta-feira (14) é a coordenadora da instituição, Cristina Neme.
Para a cientista social, os números mostram que “a segurança pública é uma questão coletiva, que precisa ser implementada de forma democrática e que não tem saída individual”. Ela critica a ideia do porte de arma – aval para andar armado – ser a melhor opção de segurança para o cidadão: “Essa ideia é muito enganosa, porque ao perceber que a pessoa tem uma arma, o bandido atira. Nós sempre vemos isso com policiais, por exemplo. Fora os acidentes que acontecem”, opina.