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    Jornal Nacional | Exército investiga desaparecimento de 21 metralhadoras de quartel

    14 de outubro de 2023 às 11:35

    Tropa de 480 homens não pode deixar o quartel em Barueri desde o dia 10

    Reportagem publicada pelo Jornal Nacional (clique para acessar o texto original) sobre a pesquisa do Instituto Sou da Paz ,“Menos armas, mais jovens”

    Um inquérito policial militar investiga o desaparecimento de 21 metralhadoras que estavam no quartel do Exército em Barueri, na Grande São Paulo.

    O exército diz que uma “discrepância no controle” apontou o sumiço das armas: 8 de calibre 7,62 e 13 de calibre .50 – uma das mais potentes armas de guerra. Capaz de 600 tiros por minuto e com alcance de mais de 3,5 quilômetros, serve pra defesa terrestre, aérea e naval.

    Mas isso quando está nas mãos das tropas de segurança.

    “É preocupante que a gente tenha essa quantidade de armas. É possivelmente o maior desvio de armas do Exército desde 2009. Só há um destino possível para desvios como esse que é pra mão do crime organizado”, diz Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz.

    Eram “armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção”, segundo nota do Comando Militar do Sudeste, que diz também que foram tomadas “as providências administrativas para apurar as circunstâncias do fato e instaurado um inquérito policial militar”.

    O comunicado diz ainda que “os armamentos estavam no Arsenal, uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo de desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.

    Desde que foi dada a falta das armas, em uma inspeção no arsenal de guerra de São Paulo, no último dia 10, a tropa de 480 homens foi aquartelada com ordem de prontidão. Ou seja: não pode deixar o quartel.

    O comando do Sudeste diz que os militares não estão presos, apenas alojados e recolhidos para serem ouvidos e que isso é fundamental para a investigação.

    “Geralmente esses desvios já são feitos com comprador em vista. A gente espera que essas armas possam ser recuperadas rapidamente, porque o prejuízo desse tipo de arma no mundo de crime é difícil até de mensurar”, fala Langeani.

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