Entre 15, e 17 de março, o Sou da Paz participou do IV Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (link site do Encontro). Os Encontros, que acontecem todos os anos, são um espaço fundamental para o debate da segurança pública no país, pois agregam policiais, gestores de segurança, líderes de ONGs, movimentos sociais, pesquisadores, e demais profissionais que lidam cotidianamente com a segurança pública.
A equipe do Instituto Sou da Paz esteve presente no Encontro, com alguns representantes entre eles Denis Mizne e Melina Risso, diretores do Sou da Paz e Heather Sutton e Alice Andrés, membros da equipe da área de Controle de Armas.
Denis foi o mediador da mesa sobre “Política Nacional de Segurança: discussões consensos e desafios”, que contou com a participação do atual Secretário Nacional de Segurança Pública Ricardo Balestreri, e dois ex- ocupantes dessa pasta: José Vicente da Silva, e Luiz Eduardo Soares.
Heather Sutton, coordenadora da área de Controle de Armas do Sou da Paz foi palestrante na mesa “Controle de armas e fortalecimento das ações de desarmamento”. Aproximadamente 40 participantes acompanharam a discussão sobre a temática das armas e o que tem sido feito para reduzir e controlar sua circulação. “Houve um consenso no grupo de que menos armas em circulação significa menos homicídios. O Sou da Paz identificou algumas ações prioritárias que as polícias e secretarias de segurança pública podem realizar para melhorar o controle sobre as armas de fogo,. Entre elas estão o aumento da segurança dos depósitos de armas, melhorar a alimentação do SINARM – o banco nacional que reúne informações sobre armas dos cidadãos – continuar o trabalho de apreensão de armas ilegais e promover e participar de campanhas de entrega voluntária de armas”, complementa Heather.
Já Melina Risso e Alice Andrés coordenaram uma oficina sobre “O papel do setor privado na segurança pública”. A atividade iniciou-se com uma análise do cenário do investimento privado em segurança pública no país e a relação entre a segurança pública e a prevenção da violência e o baixo investimento social privado feito diretamente nesses campos. Em seguida foram apresentados 12 projetos, que foram mapeados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública para fazer parte de uma publicação “O que as Empresas podem fazer pela Segurança Pública”. A publicação é uma iniciativa do Fórum, em parceria com o Instituto Ethos e a CPFL Energia. Dentre as experiências mapeadas, estão projetos do Sou da Paz, como o Praças da paz SulAmérica e o Ação na Linha.
“Foi uma experiência muito positiva. Vimos que por meio do diálogo e do entendimento sobre segurança pública como um direito e um dever de todos, é possível inovar e estabelecer parcerias eficientes, que causem transformações sociais significativas e realmente previnam a violência”, comenta Melina Risso.