Voltado para jornalistas e comunicadora/es das periferias da região Sudeste, serão quatro oficinas e, ao final, participantes contarão com mentoria do Instituto Sou da Paz
Estão abertas as inscrições para o “Programa de Jornalismo de Dados de Segurança Pública e Direitos Humanos” voltado exclusivamente para jornalistas e comunicadoras/es que atuam nas periferias dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e que já cobrem ou possuem interesse em cobrir as diferentes violações de direitos humanos na segurança pública.
O programa é composto de quatro oficinas práticas que acontecerão nos dias 25, 26 de fevereiro, 4 e 5 de março, das 9h às 12h, sobre acesso a dados de segurança pública e como obter informações por meio de pedidos utilizando a Lei de Acesso à Informação (LAI).
Ao final do ciclo, as/os jornalistas poderão participar de um programa de mentoria no qual irão trabalhar uma proposta de pauta com base na coleta ou solicitação de dados a seu critério. Para isso, contarão com o apoio e assessoria da equipe técnica do Instituto Sou da Paz e receberão atendimento individualizado para acessar dados públicos ou sigilosos para construir um conteúdo a ser publicado na mídia de seu coletivo, ampliando seu conhecimento de forma prática.
O objetivo do programa é facilitar que os jornalistas ampliem de forma prática seu conhecimento sobre como acessar fontes oficiais de dados de segurança pública e como solicitar dados ainda não disponíveis ao público, fortalecendo o trabalho de cobertura de seus coletivos e mídias. Serão abordadas as principais fontes e como acessar dados nacionais, estaduais e locais e como demandar do poder público transparência de dados sigilosos de interesse público no âmbito da segurança.
Por conta da pandemia da Covid-19, todo o programa será desenvolvido de forma online e remota e será emitido certificado às/aos jornalistas que participarem de todas as etapas.
O programa é realizado pelo Instituto Sou da Paz com apoio do National Endowment for Democracy (Fundo Nacional pela Democracia) dentro do projeto que pretende debater a importância de defender políticas de segurança pública mais democráticas e pautadas pelos direitos humanos, além de fortalecer o trabalho de jornalistas de jogar luz aos aspectos autoritários, antidemocráticos e anti-direitos humanos das políticas de segurança pública atuais.