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    G1 | Mortes cometidas por policiais sobem 25% em SP no 1º bimestre da gestão Tarcísio de Freitas

    4 de abril de 2023 às 12:43

    Letalidade registrada em janeiro e fevereiro subiu de 59 casos no ano passado para 74 em 2023. Nenhum policial morreu em serviço.

    Reportagem publicada pelo G1 (clique para acessar o texto original)

    As mortes cometidas por policiais em São Paulo aumentaram 25% no primeiro bimestre de 2023, sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados estão no Diário Oficial do Estado.

    Foram registradas 74 mortes decorrentes de intervenção policial em janeiro e fevereiro. Nos mesmos meses de 2022, foram 59 casos durante o governo João Doria (sem partido).

    Neste ano, policiais civis e militares mataram 37 pessoas em janeiro e outras 37 , em fevereiro. Já no ano passado, foram 30 mortos em janeiro e 29 no mês seguinte.

    O aumento em 2023 se deu tanto entre os policiais em serviço (53 contra 47, variação de 13%) quanto com agentes durante as suas folgas (21 contra 12, aumento de 75%).

    As estatísticas de janeiro apontavam para aumento da letalidade, com 19% mais mortes ao longo de 31 dias. No mês, os crimes cometidos durante as folgas também puxaram o crescimento.

    A curva ascendente se manteve em fevereiro, com crescimento de 27% nos registros.

    Outra tendência que se manteve igual de janeiro para fevereiro é a de morte dos policiais. Nenhum policial em serviço no estado nos dois meses. Já durante o período de folga o número de policiais mortos caiu pela metade: de 8 mortes no 1º bimestre de 2022 para 4 no mesmo período deste ano.

    Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que vem aperfeiçoando as medidas de apoio a policiais que se envolvem em ocorrências sejam em serviço ou de folga.

    “Em qualquer ocorrência em que tem o resultado morte é dado apoio psicológico para verificar como isso impactou para que ele [policial] possa retornar às atividades e todos os casos são investigados, seja civil ou militar e levado para o Ministério Público”, diz o major Rodrigo Villardi.

    Para Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, é preciso atenção com os dados.

    “É preciso acender a luz amarela para ver o que está acontecendo e a gente avaliar se isso não vai ser uma tendência”, diz. Ela cita ações para reduzir a letalidade, como a implementação de câmeras nos uniformes da PM.

    “Esperamos como cidadãos que não haja essa mudança na política do uso da força policial”, diz Carolina Ricardo.

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