O recente caso do técnico de telecomunicações da Polícia Civil que matou um médico em uma delegacia de Santo André demonstra o tamanho da responsabilidade de se portar ou possuir uma arma de fogo.
Ter ao alcance da mão um instrumento que pode tirar a vida de alguém em segundos requer equilíbrio emocional e treinamento permanentes, tanto para a precisão no disparo quanto para interpretar as situações ao seu redor.
São irresponsáveis as recorrentes tentativas de se ampliar o acesso às armas de fogo às mais diversas categorias profissionais. Tais grupos não estão submetidos ao treinamento e a fiscalização permanentes como as polícias, que ainda assim estão sujeitas a erros fatais.
Há apenas dois dias o senador Gim Argello emitiu um parecer positivo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania a um projeto de lei que cede porte de arma a todos os agentes penitenciários do país, mesmo fora de serviço (PLC 28/2014, já aprovado na Câmara dos Deputados).
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