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    Em ano de desmonte na política de armas, conheça mulheres que lutam pelo controle de armas e munições no país

    7 de janeiro de 2021 às 11:15

    Lideranças do Sou da Paz foram homenageadas entre mulheres que atuam pela segurança pública na América Latina e Caribe; publicação de agência da ONU reconhece mulheres da região que atuam na promoção de políticas públicas para o controle de armas

    Pesquisadoras e ativistas por uma agenda pública de segurança e prevenção da violência como Carolina Ricardo, diretora-executiva, e Natália Pollachi, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz foram homenageadas, na última terça-feira (8), durante o simpósio “Mujeres Fuerzas de Cambio”, organizado pelo Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, o Desarmamento e o Desenvolvimento na América Latina e Caribe (Unlirec), entre as mulheres que desenvolvem ações para o controle de armas na América Latina e Caribe. O evento, que também marca o lançamento da quarta edição da publicação “Forças de Mudança IV: Mulheres da América Latina e Caribe promovem o desarmamento, a não proliferação e o controle de armas”, reconheceu a atuação de especialistas que trabalham para o fortalecimento da iniciativa em seus países de origem e fez um balanço da inserção de mulheres no tema 10 anos após a publicação da Resolução 65/69 da ONU sobre Mulheres, Desarmamento, Não Proliferação e Controle de Armas. 

    Para Carolina Ricardo, que atua pelo controle de armas desde 2005 e hoje é diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, o campo da segurança pública ainda é muito masculino e, por isso, é preciso ampliar a representatividade feminina nesse setor. “Ser reconhecida pelo Fuerzas de Cambio, junto a mulheres tão potentes que trabalham nessa frente, foi uma honra muito grande. Especialmente, no momento em que as políticas de controle de armas no Brasil estão sob risco, diante das práticas do atual governo”, diz.

    Nesta edição, o Unlirec destaca o trabalho de inúmeras mulheres na consolidação do tema na América Latina e Caribe, sua relevância no impulsionamento e empoderamento de outras mulheres que atuam no setor da segurança pública e ressalta que o reconhecimento dado a elas é uma importante mensagem a favor da igualdade de gênero. 

    “Para além do valor da equidade, a participação de mulheres é essencial para gerar uma segurança pública que seja composta por olhares mais diversos e que, com isso, consiga ser mais eficiente”, diz Natália Pollachi, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz. “Ainda que o caminho a percorrer nessa desigualdade de representação, especialmente nos fóruns de decisão, seja grande, nós estamos bem acompanhadas”, reforça.

    Ao ser mencionada no documento pela segunda vez, Natália Pollachi relembra que o Instituto Sou da Paz, que atua junto à sociedade civil para o desenvolvimento de práticas para o controle de armas há mais de vinte anos, faz parte de uma geração pioneira na inserção de mulheres em posições de destaque no campo de segurança pública. “Temos um histórico que mostra a participação de mulheres no tema, e vemos que esse movimento tem aumentado nos últimos anos”, comemora.

    Diante dos distintos desafios e particularidades regionais, o relatório homenageia o empenho de 85 mulheres que trabalham para garantir a efetividade de políticas públicas pelo controle de armas em diferentes países na América Latina e Caribe. Além da menção à atuação de Carolina Ricardo e Natália Pollachi, a publicação também reconhece o trabalho de Michele dos Ramos, assessora especial do Instituto Igarapé, Giovanna Ferriani, pesquisadora e bioquímica, que trabalha junto à Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e Célia Cristina Veiga, sargento da Polícia Militar e coordenadora da Escola de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ESISPERJ), como importantes agentes da segurança pública no Brasil.

    Acesse o relatório completo

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