Taxa de homicídios (Fonte: SSP/SP): Em 2011, este índice foi de 8.99 homicídios por 100 mil habitantes (segundo a OMS, taxas de homicídios inferiores a 10 são consideradas não-epidêmicas). Entretanto, apesar dos bons resultados, milhões de pessoas ainda vivem em lugares com índices de homicídios muito acima da média da cidade.
Dinâmica dos homicídios na cidade (Fonte: DHPP-SSP/SP, 2010):
65,8% dos homicídios foram cometidos com arma de fogo.
Quem mais mata e quem mais morre são homens, jovens (18 a 30 anos), de baixa escolaridade e que não usam drogas. Metade dos autores dos homicídios não tem antecedentes criminais, assim como 70% das vítimas.
7 em cada 10 assassinatos acontecem por razões banais. Drogas, dívidas e assaltos motivam menos de 2 em cada 10 homicídios.
Lojas de armas e munições: 28 (Fonte: Aniam, 2012)
Armas roubadas, furtadas e desviadas em 2009: 1.596. (Fonte: SSP/SP – Sistema Infocrim, 2010)
Armas entregues voluntariamente entre 2009 e 2011, para a GCM: 3.536 (Fonte: Guarda Civil Metropolitana, 2011)
Armas apreendidas em 2010: 5.062 (Fonte: Resolução SSP-160/01, 2011)
Características das armas apreendidas em 2007 (dados estaduais: Fonte: SSP/SP, 2007):
93,5%: armas de fogo
4,4%: simulacros
1%: explosivos
A maioria das armas apreendidas pela polícia no Estado de São Paulo é de fabricação nacional e portátil: Taurus (54,9%) e Rossi (12,8%) são as armas mais freqüentes; 79% das armas apreendidas são revólveres e pistolas
Em 65% dos casos, as armas foram apreendidas após a realização de algum crime.
Estes dados mostram que a imensa maioria das armas utilizadas por criminosos em São Paulo tem origem legal: foram fabricadas e vendidas legalmente no Brasil, e em algum momento migraram para a ilegalidade. Isso corrobora a importância de se controlar efetivamente o mercado legal.
Demanda por armas de fogo (Fonte: Pesquisa de Vitimização do Insper):
Em 2008 apenas 2.3% da população da cidade afirmou ter uma arma em casa.
Apenas uma em cada dez pessoas acha que tendo uma arma de fogo estaria mais segura.